Voltei. Na verdade sempre estive por aqui, mas como bom relapso que sou havia esquecido a senha desse blog, a senha de acesso ao email para esse blog e o próprio email para acessar o blog. Houve um ano de desligamento total para com os meus escritos. De lá para ca, se é que alguém queira saber, estive trabalhando, trabalhando e, já mencionei que estive trabalhando? Ainda continuo na livraria, o que é bom. Conheci de lá para cá muitas pessoas, bebi de muitas fontes, saboreando algumas detestando outras... O que não me impediu de experimentar. Pessoas são coisas raras e banais ao mesmo tempo. Raras por serem apenas elas mesmas, fenômenos interessantes e ao mesmo tempo únicos; apesar de tão parecidos. E a banalidade está justamente na preguiça do observador em não notar essa raridade tão peculiar de cada pessoa. Digo preguiça para não falar preconceito, o que na minha singela opinião é a mesma coisa. A preguiça é a falta de coragem, como diriam os antigos. E não vejo nenhum conceito para preguiça que não seja tão exato. Coragem vem de coração, de vontade. Colocar o coração para observar os outros exige, além de uma bela dose de respeito, muita força de vontade. E isso não se cultiva todos os dias. É por hábito que lidamos com as pessoas, quando teria que ser com o coração. Por hora, tento, mas muito mal e porcamente, lidar com isso de uma maneira menos egoísta e mais solidária, doando ao outro a atenção e o tempo que são tudo o que uma pessoa tem de fato no mundo. Desde já, para o público que costumava ler meu blog (alguns poucos e amigos por doarem seu tempo nisso), meus agradecimentos e desculpem pelo retorno.
Felipe Ribeiro.