domingo, 20 de setembro de 2009

Quando.

Como de costume eu deixo morrer certas emoções antes mesmo de elas nascerem.
Não costumo ver a graça do todo, conforme se apresenta, no momento mais apropriado.
Sempre é tarde demais, ou cedo demais.
O momento é tudo.
O momento é tudo.
É importante ressaltar o quando, mais do que o como, mais do que o porque.
É no quando que se agride com mais ou menos força.
É no quando que se traça o destino.
É no quando que se caminha, que se finda o compromisso.
E eu não sei lidar com o quando.
O meu como com o quando não é nada senão um talvez.
Um tardio talvez.
Ou um sempre quem sabe.
E quem sabe quando meu quando virá oportuno?
Talvez quando eu possuir a vontade de poder ser quando quiser.
Ou a vontade de quando quiser ser.
É certo porém que o quando é ocasionado, muitas vezes, ao acaso.
E que ao acaso é que vemos quando o quando chega.
É certo também que quando se esta atento nada escapa.
E quando se sabe o que quer a atenção se foca.
E quando se foca prende.
E quando prende liberta.
É quando o tal quando acontece.


Felipe Ribeiro

Um comentário:

Ana Lívia disse...

'Quando' pode ser o fator determinante na nossa vida... É preciso saber 'ouvir' o quando certo! (: