Que saudades que tenho!
Daquilo que não vivi.
Daquilo que me fez por hora.
A pessoa que não escolhi.
Que saudades que tenho!
Do ontem, que foi o que me fez hoje.
E do amanhã que me fará talvez.
Saudades do hoje não sei se teria.
Por que é nele que o tudo estaria
E quem vive o tudo vive todo.
Vive plenamente, sem idéia de um quase.
E é no quase que existe a saudade.
É no passado que já virou passado
Mas que insiste em ser presente.
É na memória insistente.
Que perfura a vontade.
E que nos deixa ausente, muito tarde.
Do verdadeiro tempo.
Que é o agora, o justamente agora.
Onde existem todas as possibilidades.
Todos os caminhos.
Todas as saudades, para aqueles que não souberam aproveitar,
O presente que a todos se dá,
A todo o momento,
Presente.
Felipe Ribeiro.
ps. Agradecimentos à mola propulsora de minha inspiração para este poema, Leon de Aguiar.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
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Um comentário:
Muito bom poema, mas é feito por ti. Parabéns e até o próximo bom trabalho.
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