terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Por aquilo que me faz acordar todos os dias.

Ela sorri.
Não de si ou dos outros, ou para os outros ou para si.
Isso não importa, de fato o motivo é o que menos importa.
Para que motivo para a beleza, para o devir?
Sendo que são eles os que fazem a razão ficar torta,
Não reta,
Não justa,
Não certa.
Mas caminhando por caminhos suaves,
Caminhos de nuvens de possibilidades
De encantos e desencantos ultra-velozes!
O que faz a imaginação voar.
E com ela a liberdade, aquela de imaginar...
Aquela que só existe lá.
Nas noites escuras da alma para o homem de bem
Cansado, atarefado, estafado...
Que não procura seu ópio, não...
Essa liberdade não liberta, só prende na ilusão...
Mas sim que procura na imaginação constante
A criação vibrante
Ofegante, cintilante, nauseante!
Que o tira da degradação, da humilhação
E o torna senhor de si, dos seus sonhos
Da sua própria criação.
E se sua criação escoar para o sorriso dela.
Aquele sorriso singelo, bobo, sem motivação.
Então o mundo se tornará mais belo.
Aquele belo sem demarcação.
Aquela fissura entre o sim e o não
Entre os medos e as certezas mais inoportunas
Aquele que fala direto ao coração.


Felipe Ribeiro.

Um comentário:

sam disse...

Então o mundo se tornará mais belo.
Aquele belo sem demarcação...

:)