Do que vale um não?
Se esse mesmo não não atinge,
Não aflinge,
Não compensa,
Não atormenta
E, simplesmente, não existe?
As mentiras que digo a mim mesmo são futéis,
Ignóbeis, hostis a algo que sinto plenamente.
Talvez só tentar concretizar a verdade seria o começo de seu fim.
E, por isso mesmo, muitas pessoas alimentam segredos.
Segredos que sustentam a maior parte de suas verdadeiras aparencias.
O medo da perda do respeito a si mesmo,
Da perda de algo construido por anos,
O medo, enfim, de saber que aquela verdade
Alimentada por segredos infertéis
Nada mais é do que mais um equivoco,
Um equivoco maior do que esconder a possibilidade
De reconhecer em si o que não é
E amadurecer gradualmente o que se é.
A escolha se baseia na crença... e na fé que botamos
Em nossos equivocos.
Felipe Ribeiro
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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