Andando na avenida...
Suando ao sol...
Buscando a vida.
Ou um poema imortal.
Sentando no banco...
Caçando a razão como um chacal...
Buscando o quando...
Ou um poema banal.
O que viesse...
O meu atiço...
O que me marcasse, quem sabe...
Apenas isso.
Mas eu era só.
E mais uma vez gritei
Mais uma vez virei pó
Mais uma vez chorei.
Penei
Amargurei
vivi
ri
sofri pra não sofrer
Por um gosto que pudesse
Fazer em mim feliz o viver.
E não o não
Do em vão
Da auto comiseração
Solidão.
Era isso... mais uma paixão.
Tola, fresca, barata... Imunda
Fétida, gasta...
Sagrada.
Profunda.
Nua.
Crua.
Insana.
Profana.
Felipe Ribeiro
terça-feira, 7 de abril de 2009
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