terça-feira, 19 de maio de 2009

Enquanto o sol não aponta.

O mundo é dos melhores...
Essa é a máxima da História...
E enquanto isso há os escravos...
Do belo, do máximo...
E do estúpido.
Enquanto isso há os fiascos...
Felizes como podem, contentes com o mínimo...
Com o pouco respeito que conseguem de si mesmos...
E com a moral que vos regem...
Enquanto isso há os zombeteiros...
Verdadeiras fraudes, opacos, sujos...
Sem a menor autonomia de movimento...
O mundo foi feito para esses que tentam...
Tetam ser o que nunca poderiam ser...
O auto engano, o fulano de tal...
Doutô e o escambau...
Enquanto isso há os fiascos...
Corajosos na medida em que se manifestam...
Virtuosos na medida em que vivem...
Na medida em que engolem toda a merda...
Há os virgens, os drogados, as loucas e os esfarrapados...
Há os feios, os muito gordos, os muito magros, os tortos, os fracos...
Há aqueles que apanham só porque saem de casa...
Os que nem mais temem ser maltratados...
Os que se acostumaram com a desgraça...
Esses são os fiascos...
Mas antes eles do que as fraudes...
Os que se negam...
Os que ostentam coisas...
Como fama, familia, carreira, mulheres, carros, televisões...
Ternos, charutos, perfumes caros...
E um mega crédito...
Esses são os melhores...
Os que mamam das tetas da generosidade...
Salutares, cults, artistas, polivalentes, especialistas!
Cheirosos, extravagantes, empinados, armados de blasé...
Como diria uma grande amiga...
Prefiro ser um fiasco a uma fraude.
Então... Fica aqui minha solidariedade...
Boa sorte!


Felipe Ribeiro

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