sexta-feira, 19 de junho de 2009

Extremus.

Sempre quando tratamos como nunca
É quando nunca tratamos como sempre.
E alguém que trata tudo como nada,
Alguém que trata todos como nenhum,
É um alguém que vê o nada como tudo,
Alguém que vê os outros como ninguém,
É alguém, simplesmente alguém.
Sozinho.
E ninguém é alguém, sozinho.
E sozinho é alguém que não é ninguém.
E assim tratamos os nossos semelhantes.
Ao preço de nunca, nada, basta.
Nos extremos entre o nada e o nada.

Felipe Ribeiro

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