quarta-feira, 10 de junho de 2009

À moça mais cheia de graça que eu conheço.

Os olhos dela são como doces jaboticabas.
Grandes e flutuantes...
Em meio a pele clara...
E o seu sorriso é como uma espada vibrante...
Corta suavemente o ar, a pele, a alma, a fala...
Sua voz é tímida...
Seus passos poucos...
Sua vontade é mínima...
Seus sonhos loucos...
E em meio as tentativas há a esperança...
E em meio a vida há temperança...
E em suas convulções internas há o quanto pediria...
Para mostrar o quanto poderia, o quanto deveria...
E se sente o calor...
E se sente o valor...
E se sente o terror...
E se sente o amor...
E no fim acaba se sentindo...
Vivo...
Tão vivo que você se sente mentindo...
Para algo mais sublime que a beleza, que a vida...
Para o todo que é visto por sua própria vista...
E é ai que você busca melhorar...
É ai que você busca achar...
O seu melhor.
O seu pior.
Ou o que há.
Se há.
Que seja.


Felipe Ribeiro.

Um comentário:

Dinah Cardozo disse...

Putz... adorei esse tb!

Frank, vc é um gênio das palavras!