Ela sorri.
Não de si ou dos outros, ou para os outros ou para si.
Isso não importa, de fato o motivo é o que menos importa.
Para que motivo para a beleza, para o devir?
Sendo que são eles os que fazem a razão ficar torta,
Não reta,
Não justa,
Não certa.
Mas caminhando por caminhos suaves,
Caminhos de nuvens de possibilidades
De encantos e desencantos ultra-velozes!
O que faz a imaginação voar.
E com ela a liberdade, aquela de imaginar...
Aquela que só existe lá.
Nas noites escuras da alma para o homem de bem
Cansado, atarefado, estafado...
Que não procura seu ópio, não...
Essa liberdade não liberta, só prende na ilusão...
Mas sim que procura na imaginação constante
A criação vibrante
Ofegante, cintilante, nauseante!
Que o tira da degradação, da humilhação
E o torna senhor de si, dos seus sonhos
Da sua própria criação.
E se sua criação escoar para o sorriso dela.
Aquele sorriso singelo, bobo, sem motivação.
Então o mundo se tornará mais belo.
Aquele belo sem demarcação.
Aquela fissura entre o sim e o não
Entre os medos e as certezas mais inoportunas
Aquele que fala direto ao coração.
Felipe Ribeiro.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
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Então o mundo se tornará mais belo.
Aquele belo sem demarcação...
:)
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