Devo muito há muita gente. Todos devemos algo para alguém e alguém sempre irá dever alguma coisa a você. Os amigos, a namorada, as cunhadas, a família e até mesmo o estranho que lhe dê um olhar na rua, todos estão em dívida com todos. Mas a cobrança delas sempre será sutil, sempre será necessariamente uma cobrança que o tempo irá cobrar e que você irá pagar, escolhendo ou não. O meu prognóstico é de um eterno devedor e um eterno pagante. Foram todos que me fizeram e fui eu quem me fiz em todos. E nessas dívidas impostas pela vida e pelo acaso saímos sempre no lucro, mesmo no atraso de alguma prestração. Há alguma compensação no retorno do crédito que colocamos na vida, e essa compensação tem nome, se chama experiência. Ela quem irá te fazer rico, cada vez mais rico. Nunca pobre, nunca. A pobreza vem da fraqueza de caráter de encarar tudo que lhe vêm em cada respiração que você se compromete a dar. Essa fraqueza é fortalecida pelo fato único de pensarmos que somos intocáveis. Intocáveis!
O toque há em diversos níveis, pense em alguém e estará tocando-lhe com os pensamentos, olhe alguém e estará tocando com o olhar, fale com alguém e estará tocando-lhe com as palavras, ouça alguém e estará tocando-lhe o coração.
Não há nenhuma barreira que poderá proteger você do seu destino. E o seu destino é o mesmo destino de qualquer pessoa que é estar sempre em dívida pelo toque que você dá, pelo toque que você oferece e até mesmo pelo toque que você nega. É negando o toque que você estará disposto a se tornar intocado. E estar disposto a isto é o mesmo que uma planta estar disposta a ficar sem água.
Então toquemo-nos para permitir a troca, por nos permitir a abertura de consciência que isso trará, pela possibilidade da beleza ou da feiura que isso acarretará, mas pela possibilidade de ser isso o que nos transformará, paulatinamente, naquilo que podemos ser de melhor para os outros e para nós mesmos.
Não há nenhuma barreira que poderá proteger você do seu destino. E o seu destino é o mesmo destino de qualquer pessoa que é estar sempre em dívida pelo toque que você dá, pelo toque que você oferece e até mesmo pelo toque que você nega. É negando o toque que você estará disposto a se tornar intocado. E estar disposto a isto é o mesmo que uma planta estar disposta a ficar sem água.
Então toquemo-nos para permitir a troca, por nos permitir a abertura de consciência que isso trará, pela possibilidade da beleza ou da feiura que isso acarretará, mas pela possibilidade de ser isso o que nos transformará, paulatinamente, naquilo que podemos ser de melhor para os outros e para nós mesmos.
Felipe Ribeiro.
Um comentário:
Que prognostico satisfatório Doutor!!! Muito boa obra, continue assim até sua velhice mor, depois que fazer algo maior, pode morrer sossegado, pois escreveu coisas boas, por enquanto escreve bem e está no caminho. Muito bom.
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