Eu gosto da mulher.
Das pupilas puras
Dos suspiros que vier
Suas curvas nuas
Daquele cheiro suave, dormente.
Dos lugares frios.
Dos lugares quentes.
Da voz aflita.
Da voz carente.
Da voz que grita.
Do gemido.
Da barriga suada.
Da vontade de ser amada
E de tornar tudo um perigo.
Num sorriso.
Paraíso.
Paraliso.
Precipicio.
E no deleite nos arremessamos.
Morrendo na queda.
E por mais que esperamos.
Vivemos por ela.
Para ela.
Somente nela, em suma.
Toda ela.
O jeito de andar
Respirar
Falar
beijar
gritar.
Indiferentemente.
Ai esta.
Vida de repente.
Felipe Ribeiro
domingo, 29 de março de 2009
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