domingo, 22 de março de 2009

A fronteira.

O que me limita não é o querer...
Esse sempre ultrapassa as barreiras
Como um fantasma ultrapassa a parede.
O que me limita é o poder...
Esse sim menor que as fronteiras...
As fronteiras do mundo, da rede dos sonhos.
Dos tão necessários sonhos...
Que adoçam o fel do murmúrio...
Que nos dá voz quando silenciamos
Que nos dá força quando precisamos
E ação quando paramos.
A prisão do mundo se desmancha no sorriso.
A visão do Todo se esparrama no aflito.
E tudo que nos cerca se refaz quando pairamos na sujeira.
Ha sonhos tão reais que duvidamos que o sejam.
E eles estão ai, o tempo todo, nos confundindo.
Nos fazendo sofrer pelo prazer do pranto.
Nos fazendo crer que há encanto.
E esse é tão real quanto nosso próprio sonho.
Por mais que ele o seja banal.
Ha momentos que, expelindo...
Ele se torna carne, dentes...
Febre e sorriso.

Felipe Ribeiro

Um comentário:

Lucas Lopes disse...

Frank, te passei três selos cara. Pega eles lá no SINTOMA CINEMA.



http://sintomacinema.blogspot.com/