Segundo minhas próprias constatações
Estou na iminência de acabar com o que nem comecei
Talvez presumo demais que a falta é presente
Talvez é o presente que falta
Ou, quem sabe, a própria presunção?
Quem sabe? Quem sabe?
O começo se espalha na promessa
A promessa começa a fazer algum sentido
E o sentido é o que eu quero buscar
Talvez só o começo, de algo necessariamente bom e saudável.
Que contraponha a todo o fragmento desmedido dos cacos
E todos os arranhões das causas perdidas
Todos os vergões dos petiscos mal degustados
Todos os tapas na cara recebidos pela realidade cúbica,
Gelada,
Plana,
Chata,
Estúpida!
Só quero acreditar na promessa feita a mim mesmo
È... Enfim... Estou sem crédito para comigo
Vou botar na minha conta...
Mais uma maldita vez!
Felipe Ribeiro
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