segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A flor de lótus

E a pequena moça pálida caminha.
Com leveza, esperando, escutando... se afirmando.
Frágil, indiferente... soturna.
Exala um perfume incomum.
O perfume da inteligencia.
Ela anda com leveza, mas traz na fronte um escudo.
Esse escudo a protege...
Apesar de ela não se preocupar com os golpes.
Ela cai.
Sempre cai.
Se levanta.
Sempre se levanta.
E volta a bailar... Com seus passos surdos, leves...
Dança no escuro consigo.
Ri da parede a sua frente,
Ri... apesar de não vermos seu sorriso todas as vezes.
Mas... Quando se tem a chance de vê-lo...
Tudo se resolve, por um momento.
Pra si e pro mundo.

Felipe Ribeiro

3 comentários:

Dinah Cardozo disse...

Rapaz.. que lindo texto!
Certamente a pessoa para quem vc escreveu é uma sortuda por ter palavras tão belas dedicadas a ela.

Parabéns!

Nathália Jacob disse...

Simples e preciso.
Poético devaneio.
Parabéns!

SD disse...

gostei do ri da parede!