E a pequena moça pálida caminha.
Com leveza, esperando, escutando... se afirmando.
Frágil, indiferente... soturna.
Exala um perfume incomum.
O perfume da inteligencia.
Ela anda com leveza, mas traz na fronte um escudo.
Esse escudo a protege...
Apesar de ela não se preocupar com os golpes.
Ela cai.
Sempre cai.
Se levanta.
Sempre se levanta.
E volta a bailar... Com seus passos surdos, leves...
Dança no escuro consigo.
Ri da parede a sua frente,
Ri... apesar de não vermos seu sorriso todas as vezes.
Mas... Quando se tem a chance de vê-lo...
Tudo se resolve, por um momento.
Pra si e pro mundo.
Felipe Ribeiro
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Rapaz.. que lindo texto!
Certamente a pessoa para quem vc escreveu é uma sortuda por ter palavras tão belas dedicadas a ela.
Parabéns!
Simples e preciso.
Poético devaneio.
Parabéns!
gostei do ri da parede!
Postar um comentário