quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Puta.

Bom... enfim... é um começo desagradável, como tudo que é novo.
Não espero nenhuma mudança dramática, tão pouco uma mudança.
Mas... há de convir que o novo é um pouco dramático, um pouco surpreendente, talvez.
Ei-lá!
Outro corpo, outro toque, outra sensação.
A mesma alternativa frustrada de salvação.
O sumo absurdo do acaso.
Reviravoltas em si mesmas.
O uso circunscrito e programado...
do outro ser.
Vaso fresco, moldado pela loucura dos homens.
Diferente, único e tão igual aos outros seres.
O desespero do laço... dos laços entrelaçados.
Fortes, amarrados uns aos outros.
Indestrutíveis na medida em que se queira, na medida em que dura
o tempo pré estipulado do contrato.
Um beijo para essa ilustre desconhecida a quem me entrego.
Por prazer
Por validação
Pela vida
Vivida em vão.



Felipe Ribeiro

3 comentários:

Morgan Le Fay disse...

Gostei do texto

Unknown disse...

Gostei muito de seus poemas.. Parabéns!!!!!!!!!!

Grenissa disse...

Lobo correndo atrás do próprio rabo... "reviravoltas em si mesmas"!